|
A fobia em suplência do impossível de dizer da morte
O sintoma fóbico como solução do trauma da morte
Oferecendo um tratamento pela via do desejo, a psicanálise torna possível para o sujeito o caminho que parte da dor de existir e segue em direção à alegria de viver. Para isso, todavia, é necessário que o sujeito queira saber, tendo a coragem de se confrontar com a dor que morde a vida e sopra a ferida da existência, a fim de fazer da falta que dói a falta constitutiva do desejo (QUINET, 2009, p.171).
O dizer de Antonio Quinet em Psicose e Laço Social (2009) elucida a tentativa da direção do tratamento de um sujeito que buscou atendimento psicológico junto ao consultório de um analista. O futuro analisando era órfão de ambos os genitores. Seu pai faleceu quando ainda era uma criança, e sua mãe morreu algum tempo depois, ambos repentinamente em decorrência de comprometimentos orgânicos. Desde o falecimento de sua mãe, esse sujeito passou a residir na casa de familiares, a partir de então responsáveis por ele.
As queixas apresentadas como demandas, que justificavam a análise, concentravam-se na dificuldade de aprendizagem desse sujeito e maus comportamentos do mesmo, como não se submeter a ordens e imposições. Além disso, era marcado por uma fobia, sintoma que teve início durante a infância, aproximadamente aos sete anos de idade. Em seus dizeres, quando criança, não saia de casa sozinho e atribuía isso ao fato de ter sido vítima de brincadeiras, de outras crianças, que se diziam bandidos e que o ameaçavam caso saísse de casa. Até os 12 anos de idade, o sujeito não dormiu sozinho em seu quarto.
Aparentemente, o sintoma fóbico havia sido extinto até o último período de férias. Neste tempo, um homem entrou em sua casa e, apesar de não ter roubado ou feito mal a qualquer familiar, fez desencadear novamente a fobia do analisando. O sujeito passou a não sair de casa sozinho, voltou a dormir no quarto somente se sob a companhia de alguém e ficava em alguns momentos fantasiando sobre a possibilidade de ser assaltado ou raptado.
A dita fobia foi o cenário a partir do qual a análise foi iniciada. Na primeira sessão, o analisando fez referência ao episódio em que o homem entrou em sua casa como um pesadelo do qual desejava acordar, mas que constatou ser da ordem da realidade e não de seu imaginário. No decorrer da análise, a oposição entre a realidade e o imaginário deste sujeito e a posição que este ocupava entre estes dois registros se apresentou com considerável frequência. Repetidas vezes, o sujeito dizia que apesar de constatar indícios reais acerca de algo, parte de sua cabeça "parece que não sabe", o impulsionando a uma direção contrária, a
um encontro com o medo ou o levando a atitudes que nem sempre correspondiam ao esperado diante do que lhe era apresentado como real.
A fobia ou a angústia deste sujeito era travestida pelo medo de situações como um assalto ou rapto, configurando uma fantasia na qual ele sempre se via diante de uma perda. No desenrolar de seus ditos, certa vez disse ter medo de homens mascarados, desconhecidos, que poderiam aparecer pelas ruas dos lugares que frequentava. O horror desse desconhecido, do que poderia lhe acontecer, ou do que poderia vir a perder, nos pareceu exercer a função de aprisionar o sujeito na dimensão do imaginário, diante de uma impossibilidade simbólica de dizer algo sobre o que não se sabe. Considerando a dimensão do medo do desconhecido, escancarado nos ditos do analisando, passamos a entender, como causa de sua fantasia e do recurso à fobia, o trauma irreparável do encontro com o real da morte de seus pais, enquanto um possível vislumbre da castração em sua dimensão de perda.
No Seminário A relação de objeto, ao retomar o Complexo de Castração, Lacan (1956-1957) conclui que o objeto da fobia é um significante que tem uma função metafórica diante da ausência de uma outra operação simbólica. É em torno desse novo significante – a fobia quanto ao desconhecido – que vão surgir diversas significações, todas com a função de formar um elemento de suplência a algo que faltou. Assim, tal recurso metafórico possibilitaria transformar a angústia – sem objeto – em algo identificável. Antes de Lacan, Freud já havia dito que a angústia precede a fobia, como um precipitado de algo impossível de dizer ou de impossível acesso.
Sabe-se que Lacan diz da fobia como uma placa giratória, que, talvez, possa estar a serviço, de diferentes maneiras, do enodamento psíquico do sujeito. Desta forma, entendemos que tal sintoma surge como um apelo ao Pai, não como referência exclusivamente ao Édipo e à castração, mas também como uma busca do sujeito de algo que promova um ordenamento ou um acesso ao simbólico. Assim, é possível entendermos a fobia deste sujeito, como uma solução fantasmática diante de um furo real, impossível de ser dito, a saber: a morte de seus pais. Quer dizer, a fobia seria uma construção sintomática em resposta a tentativa do sujeito de circunscrever algo dessa irredutibilidade da angústia, ou do real, ao simbólico, "um faz-de-conta de garantia para não se confrontar com o real da falta" (QUINET, 2009, p.180).
O trauma impossível de ser dito
A ideia de trauma está presente em toda a obra freudiana como "uma situação psíquica em que a quantidade de excitação – tanto "de dentro‟ quanto "de fora‟ – não pode ser "contida‟
ou "diminuída‟ pelos esforços do psiquismo. Há, assim, um rompimento do escudo protetor e a irrupção da face traumática da angústia". (PISSETA, 2008, p.77). Essa irrupção denuncia para Freud uma falta de preparo, da própria estrutura psíquica do sujeito, de lidar com determinada quantidade de energia ou de afeto. Para o autor, somente depois é que o princípio de prazer busca dar conta do evento traumático, produzindo uma repetição do mesmo, para que, assim, seja possível promover um domínio sobre ele. "Desta forma, a situação traumática está diretamente ligada a uma situação de desamparo – físico e psíquico" (PISSETA, 2008, p. 77).
Por ser um trauma, há algo de insuportável na cena que é recalcada. Uma possível realização do trabalho do aparelho psíquico de fazer algo com essa energia excessiva, como indicado por Freud (1894), no texto As Psiconeuroses de Defesa, é transformar a representação insuportável em algo mais fraco. Isso se dá, necessariamente, separando a representação do afeto que a acompanha. Mas a soma de afeto desvinculada tem que ser utilizada de outra forma. Pode então o afeto ligar-se a outras representações. É isso o que acontece no mecanismo da fobia. O medo de cavalos do pequeno Hans e mesmo o medo do desconhecido do analisando aqui apresentado, são transformações ou reedições de um afeto inicialmente ligado a uma cena traumática.
A fobia, além de denunciar o novo caminho associativo do afeto traumático, também nos indica, a partir de Lacan, que é uma estratégia que tenta mediatizar esse conteúdo, até então, impossível de ser simbolizado.
Do objeto que causa a angústia e que termina na produção de uma fobia, o sujeito nada quer saber. Prefere eleger um objeto e evitá-lo do que entrar em contato com o real enquanto impossível.(BRUNI, C.V.; BARBOSA, M. & GONDIM, S.L.S. 1999, p. 111)
A fobia é uma doença do imaginário, com precariedade do simbólico. (BRUNI, C.V.; BARBOSA, M. & GONDIM, S.L.S. 1999, p.107)
Talvez, possamos entender a fobia como algo, como indica Pisseta (2008), que indica um não-ainda. Quer dizer, a fobia exterioriza a tentativa do sujeito de se esquivar de um trabalho psíquico, simbólico, de dar conta da cena traumática, indicando que este sujeito não, ainda não, é capaz de lidar com tal trauma. Ao mesmo tempo, a fobia consiste também em momentos de repetição do trauma, mesmo que travestido por uma metáfora.
Ainda que a fobia promova a possibilidade do sujeito de esquivar-se do trabalho simbólico quanto ao trauma, tal metáfora "instaura uma nova ordem do interior e do exterior, numa série de limiares que se põem a estruturar o mundo." (LACAN, 1956-1957, p.252.).
Para Lacan, a fobia seria a possibilidade de estruturação do sujeito enquanto há um tempo de espera por uma operação simbólica.
Nessa medida, o sintoma fóbico não é exatamente medo de um objeto ou de uma situação, mas sim um mecanismo que evita um objeto ou uma situação que possam desencadear algo do trauma recalcado ainda impossível de ser suportado.
Assim, o objeto fóbico se articula com a significação fálica, toma um valor significante; é a linguagem que o fornece e, portanto, apresenta esta função do significante enquanto logro, capaz de se permutar metaforicamente de acordo com a contingência. (SANTORO, 2008, p. 80).
Quer dizer, não importa qual o objeto da realidade do mundo é escolhido pelo sujeito para lhe servir como armadura – fruto de um esforço imaginário de construir um "tigre de papel" (LACAN, 1968-1969) - enquanto objeto fornecido pela linguagem. O que importa necessariamente é sua função de signo, capaz de significar, para este sujeito, seu medo e de preveni-lo de uma relação indizível com a angústia, limitando o efeito desta em relação a um gozo desmedido. Porém, nem mesmo tal tigre de papel é capaz de suportar toda a angústia, há algo do trauma que não é aplacado, fazendo com que a própria metáfora fóbica carregue em si um resto deste afeto.
"Minha cabeça sabe, mas mesmo assim...": um luto ainda inibido
Como já mencionado, apostamos na hipótese de que o sintoma fóbico do analisando era decorrente da morte de seus pais quando ele ainda era uma criança. Em todos os sentidos, a elaboração desta perda provavelmente se apresentou marcada pelo impossível, não só por ser essencialmente traumática, mas também por não haver, em qualquer tempo, significantes suficientes para que a elaboração da morte se efetive de forma satisfatória ou total.
Em Luto e Melancolia (1915-1917 / 1974, p. 227), Freud explicita o luto como um trabalho, quer dizer, algo que se dá aos poucos, com considerável dispêndio de tempo e energia, o que mantém, por um tempo, a existência psíquica do objeto perdido. O trabalho do luto pode se dar de maneira parcial, simultânea, em vários pontos e, talvez por isso, no decorrer de uma análise, ideia por ideia, ou lembrança por lembrança, são ativadas, desligando a libido de fontes diferentes. (FREUD, 1915-1917 / 1974, p. 289). Paulatinamente, as lembranças referentes ao objeto são confrontadas com a realidade, que insiste em dizer que tal objeto não existe mais. O luto se finda, então, quando tal trabalho é concluído, tornando o eu e sua libido, novamente livre, permitindo com que um novo objeto seja fonte de investimento.
Assim como descrito por Freud (1915-1917 / 1974), o luto da morte dos pais deste sujeito, além de acontecer de forma paulatina, provavelmente se deu, para ele, de forma fragmentária. É o que ele parecia sinalizar ao dizer, repetidas vezes – ao dizer sobre sua fobia - que "minha cabeça sabe, mas mesmo assim...". Tal posição se evidenciava em vários momentos, como reflexos do luto ao qual o sujeito se prendia. Isso não nos parecia indicar que o analisando apresentasse qualquer sinal que nos fizesse considerar a possibilidade de uma recusa da realidade de seus pais estarem, de fato, mortos – o que poderia se anunciar em uma psicose. Mas sim, como um anúncio de que, além de uma corrente mental que reconhecia a morte dos pais, havia uma outra, que não se dava conta plenamente disto, exatamente por haver uma incapacidade simbólica de dizer sobre essa perda.
Concomitante ao trabalho de luto, esse sujeito apresentava, como já dito, uma fobia – instrumento que lhe servia de anteparo ao trauma da morte ainda não simbolizado -, e também uma inibição intelectual. Tais estratégias talvez se apresentassem como verdadeiras barreiras ao trabalho desta outra parte da corrente mental.
Santiago (2005) relembra que, no recalque, o conteúdo inconsciente é impedido, mas a cadeia associativa não. Ao mesmo tempo em que é barrado, o conteúdo recalcado insiste em se inscrever, produzindo novas associações, sendo reeditado em uma cadeia distinta de ideias. É a solução de compromisso, ou a fobia. Por outro lado, na inibição, a cadeia associativa não é reorientada, mas sim interrompida, impedindo o pensamento e qualquer associação decorrente deste, suspendendo-o, por inteiro, toda uma cadeia de pensamento.
Freud (1915-1917 /1974) explica que o luto profundo implica em um afastamento de atividades que não estejam ligadas a pensamentos sobre o objeto de amor perdido, o que pode levar à inibição. A partir de uma torção disso, podemos pensar que o sujeito aqui apresentado fazia exatamente o contrário, e, na medida em que encontrava dificuldades simbólicas de lidar com o real da morte, também se afastava de ideias que poderiam o aproximar disto. Em uma sessão, ao associar sobre a ausência de seus pais, e pontuar o fato de outras pessoas também passarem pela mesma situação, em uma tentativa de se diferenciar de pessoas que ficam "presas" na morte, o sujeito dizia que não ficava "aprendido como se meus pais estivessem aqui".
Diante a impossibilidade de aprender sobre a morte dos pais, o analisando desenvolveu uma inibição intelectual que se estendia a outras coisas, em especial àquelas ligadas às disciplinas escolares de ciência e história. O analisando dizia que não conseguia
entender nem mesmo o nome dessas matérias. É o que parecia se repetir quando este sujeito dizia que preferia não conversar sobre a morte dos pais, pois não gostava de "lembrar que não estão aqui" e que "não é preciso lembrar do passado", em um movimento de negar a história passada assim como de afastar-se de ter ciência.
Para a psicanálise, a via de saída da dor – longe de ser a abolição do desejo, que corresponde ao culto à pulsão de morte, ao princípio de nirvana como um retorno ao inanimado – é justamente, o oposto, ou seja, a saída através da conjunção da "sede" com a "ignorância", cujo produto é o desejo de saber (QUINET, 2009, p. 174).
O analisando se encontrava na contramão disso, recusando o saber. Freud (1976) ressalta que algumas inibições representam o abandono de uma função porque sua prática produziria angústia, nessa medida podemos indicar a possibilidade de que saber ciências ou história poderia implicar, em uma associação inconsciente, em um saber acerca da morte de seus pais.
A direção do tratamento – é possível um tratamento que exige dizer o indizível?
Possibilitar ao sujeito um espaço onde ele pudesse dizer acerca de sua fobia e da morte de seus pais, foi, desde o início, a proposta para a direção do tratamento. Entre o relatar o que lhe era apresentado no cotidiano e as evidências da realidade, o sujeito começou a vislumbrar a incongruência inerente ao seu medo do desconhecido. Logo nas primeiras sessões, após associar sobre os pensamentos acerca do episódio do homem que entrou em sua casa, que não correspondiam com o que aconteceu, ou poderia acontecer no real, o sujeito pôde dizer que seu "medo não é um bicho de sete cabeças" e que "o medo é coisa do pensamento, se fica pensando toda hora, o medo vem", "agora eu esqueço o medo e penso em outras coisas. Fico melhor". Além disso, no decorrer da análise, outros indícios de um avanço quanto à inibição se apresentaram: "Fui bem na prova de ciências. Não entendia o nome antes, "ciências‟, agora as notas estão melhorando. Antes quando eu estudava, me distraia com outras coisas".
Após um curto período de tempo, o analisando disse que já havia superado sua fobia, já dormia sozinho em seu quarto e conseguia ir a locais desacompanhado, o que lhe era impossível antes. Anunciava tal melhora como resultado de ter ficado mais atento ao real, em detrimento de suas divagações imaginárias acerca do risco que poderia correr diante homens ou locais desconhecidos. Também dizia acerca de um melhor aproveitamento nas atividades escolares, após se esforçar muito para entender o que era ensinado neste local, destacando a importância do que havia aprendido antes para compreender o que ensinavam agora.
A nova posição que este sujeito passou a ocupar diante sua fobia e de sua inibição intelectual, nos fez apostar em um avanço no trabalho, na medida em que seu ego anunciava ter se tornado mais livre e desinibido. Contudo, sua posição quanto ao luto e ao impossível de ser dito, ainda se traduzia em seus ditos com alguma dificuldade. Por mais que o sujeito se dissesse "curado" da fobia, apontava como mecanismo que o fez melhorar o fato de ter colocado uma cortina na janela de onde via o local por onde o homem havia entrado em sua casa. Assim, ainda havia algo que o impedia de entender ou dizer sobre o trauma da morte, o mantendo obstruído do pensamento por intermédio de algo, como uma cortina.
Após algum tempo de análise, o sujeito passou a apresentar outras questões, principalmente sobre o que é possível dizer. Seus ditos se acumularam em questões sobre o que poderia falar em análise. O analisando dizia que não conseguia "pensar em um assunto para puxar", "não consigo dizer", "não tenho o que dizer, é muito difícil". Ao mesmo tempo, se dizia tímido e se lembrava de episódios em que, ao conhecer uma pessoa do outro sexo, não conseguia se comunicar com ela tão bem quanto era possível se a conversa fosse mediada pela tela do computador.Isso nos anunciava a ainda presente necessidade deste analisando de que houvesse um anteparo – como a fobia, a cortina ou a tela do computador – para que lhe fosse possível dizer de algo do real, seja este quanto à morte ou ao sexo. Neste sentido, nosso esforço se concentrou em indicar que sempre haverá um ponto de intocável, indizível ou que jamais poderá ser entendido. Além disso, sustentou-se em análise, prolongados momentos de silêncio antecedidos pela constatação do sujeito de que "faltam palavras".
Aqui relembramos as elucidações lacanianas, possíveis de nos dar uma direção ao que se deve fazer enquanto analistas de sujeitos que apresentam essa mesma cena sintomática. É preciso que seja forjado o corte, a falta. É preciso que o sujeito caminhe da falta à perda do objeto real, possibilitando que passe da impotência, do impossível de dizer, do "eu não consigo dizer", para a constatação de que, de fato, existe um furo no real, o qual jamais será passível de ser tamponado com um significante ou metáfora qualquer (QUINET,2009, p.176).
Apostamos que é somente a partir disso que o sujeito conseguiu dar um novo destino à sua fantasia de sempre perder algo – ao ser roubado ou raptado - ou estar desamparado. Enquanto fantasia, era a esse arranjo que seu desejo se prendia, aí estava o cerne de seu gozo. O trabalho da análise, como indicado por Quinet (2009), consistiu em uma aposta de que, ao possibilitar a esse sujeito a apreensão de um impossível mesmo, para qualquer um, de atribuir significação suficiente à morte, pode-se então fazer uma passagem entre sua fantasia de desamparo, de quem sempre corre o risco de perder algo, para novas formas de desejar.
Referências Bibliográficas
BRUNI C.V., BARBOSA M. & GONDIM S.L.S.(1999) "Fobia: um tempo para compreender". Escola Letra Freudiana, n.24. Rio de Janeiro, pp. 101-12.
FREUD, S. (1894/1996) "As Neuropsicoses de Defesa", in. Primeiras Publicações Psicanalíticas (1893-1899). Rio de Janeiro: Imago, pp. 51-72.
FREUD, S. (1976, 1996) "Inibição, sintoma e angústia", in. Um Estudo Autobiográfico, Inibições, Sintomas e Ansiedade / Análise Leiga e outros Trabalhos (1925 – 1926). Rio de Janeiro: Imago, pp. 81-170.
FREUD, S. (1917 [1915], 1996) "Luto e Melancolia", in A História do Movimento Psicanalítico, Artigos sobre a Metapsicologia e outros trabalhos (1914-1916 / 1974). Rio de Janeiro: Imago, pp. 245-263.
CLASTRES, G., DELTOMBE, H., MAYER, M.-L., TARDIS, A. (1989) "Fetichismo e fobia". Falo, n 4/5, Jan/Dez. Salvador, pp. 32-36.
LACAN, J. (1956-19567 / 1995) O seminário, livro 4: a relação de objeto. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
LACAN, J. (1968-1969 / 2008) O Seminário. Livro 16: de um Outro ao outro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
LOPES, Ana Carolina Duarte (2009). "Fobia, perversão e metáfora paterna". Revista Eletrônica do Núcleo Sephor, vol IV, n 7, Nov.2008 a abri.2009. Disponível em http://www.isepol.com/asephallus/numero_07/artigo_02_port.html
PISSETA, Maria Angélica Augusto de Mello (2008). "Angústia e Subjetividade". Revista Mal-Estar e Subjetividade, vol. VII, n.1., Mar/2008, pp. 73-88. Disponível em: http://hp.unifor.br/pdfs_notitia/2064.pdf.
QUINET, Antonio (2009) Psicose e laço social: esquizofrenia, paranóia e melancolia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2ª ed.
SANTIAGO, Ana Lydia (2005) "Freud e a inibição do pensamento", in. A Inibição Intelectual na Psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
SANTORO, Vanessa Campos (2008). "A dama da Lagartixa: um caso de fobia". Reverso, ano 30, n.56, pp.77-84. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/pdf/reverso/v30n56/v30n56a08.pdf.
Recebido em: 19 de julho de 2014
Aceito em: 18 de maio de 2015
|
|